domingo, 12 de outubro de 2014

Abaixo-assinado das Assistentes Sociais acerca das eleições em DILMA no 2º turno



Segue as razões pelas quais damos a ela nosso voto de apoio nesse 2º turno:

Chegamos ao segundo turno das eleições para presidente do Brasil, onde está posta a disputa entre a presidenta Dilma Rousseff / PT e Aécio Neves/PSDB. Mais que a tradicional polarização entre os partidos, vê-se uma disputa por projetos distintos de Nação, Política Econômica, Política Externa, Soberania Nacional, Posição do Brasil diante da América Latina e do Papel do Estado. 
Reconhecemos que os Governos de Lula seguidos pelo de Dilma não realizaram as mudanças estruturais tão caras à classetrabalhadora, como por exemplo, as Reformas Urbana, Agrária, Tributária e Política. Identificamos, até mesmo, vários retrocessos como os ataques aos Direitos Previdenciários, expansão desenfreada do Ensino Superior Privado e à Distância e a realização de Mega Eventos que causaram impactos sociais, por vezes, negativos. 
Contraditoriamente, os Governos Federais do PT também promoveram uma ampliação das instâncias democráticas no país, com realização de conferências em várias áreas. Aumentou o acesso à educação com a larga expansão das Unidades de Ensino Superior e Técnico e as Cotas Raciais e Sociais. Também protagonizaram a maior ação de combate à miséria da história do Brasil, fortaleceram a soberania nacional e a América latina, através do investimento na integração regional e a solidariedade econômica com os países da América do Sul. 
O PSDB marcou a história deste país com a implantação da Agenda Neoliberal, desmanteladora dos direitos sociais e corrosiva da organização da classe trabalhadora. Promoveu manobraseconômicas de administração da crise do capital, que penalizou sem precedentes os/as trabalhadores/as, multiplicando a pobreza a níveis extremos, alavancando o desemprego, arrochando salários, aniquilando o poder de compra. O Governo do PSDB, tendo por maior representante FHC, fragilizou a produção interna, operou o desmonte das políticas públicas e a maior onda de privatizações dos serviços e bens públicos, o que ficou conhecido com a Privataria Tucana. Este período também foi marcado pelo endividamento externo e da subserviência do Estado Brasileiro ao capital estrangeiro. 
Portanto, declaramos o VOTO À DILMA, pois o retroceder nos Direitos conquistados ameça frontalmente a manutenção da vida, da dignidade e a organização da Classe Trabalhadora. Compreendemos que esta defesa, neste importante momento histórico é fundamental para o conjunto da classe trabalhadora e para a manutenção do Projeto Ético Político do Serviço Social em sua direção crítica. 
Nós, Assistentes Sociais, que nunca nos retiramos das lutas, declaramos VOTO EM DILMA por nenhum direito a menos! 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Sem ofensas, sem emoção, sem melindres... Uma análise racional do processo Eleitoral para o 2º Turno Presidencial... 

#PorqueEuTenhoQueMePosicionar!



O texto é extenso, mas acho que os motivos merecem um pouco mais de atenção, afinal, estamos às vésperas de uma decisão por um modelo de governo que irá nos representar...

Essas eleições me trouxeram alguns elementos que considero importante considerar, quando se está pensando numa melhor opção de governo para um país.
Após algumas pesquisas, algumas conversas, algumas discussões... cheguei a algumas conclusões que gostaria de compartilhar com quem possa ter interesse em travar uma discussão construtiva.
É ignorância usar o discurso do não envolvimento com a política, afinal, somos seres políticos, vivemos num sistema político e nossa vida social está totalmente atrelada a decisões políticas. Quem não vota ou anula seu voto, deixa que outros decidam sua vida por você. Pior, permitem não se deixar representar, negam a si próprios a defesa de suas ideologias e posições.
Não é inteligente usar o discurso da massa... não mostra coerência quem reproduz o discurso dos outros sem um entendimento dos processos, dos jogos travados, dos interesses estabelecidos.
Esse ano EU VOTEI EM MARINA no 1º turno. Votei nela não com um discurso antipetista vazio, como tenho ouvido da maioria das pessoas. Votei porque acreditei que ela tivesse um discurso coerente  com os valores e propostas defendidos em sua trajetória política. Votei porque assim como aconteceu com Lula em seu primeiro mandato, achei preconceituoso o discurso xenofóbico que fizeram contra ela os demais candidatos e seus eleitores. Votei porque achei  (e ainda acho) inadimissível  as alianças feitas por Dilma e pelo PT em prol da manutenção do partido no poder.
Eu já fui um dia às ruas defender a ideologia socialista por convicções pessoais e profissionais e acho revoltante um partido que travou lutas históricas contra a ditadura, o racismo, o classismo, entre tantas outras barbáries cometidas contra o ser humano, estar hoje de mãos dadas com seus “oponentes ideológicos”no mesmo palanque.
Porém, são inegáveis os avanços sociais (com algumas ressalvas), que o governo Lula e até mesmo o governo Dilma trouxeram ao povo brasileiro, especialmente a classe menos favorecida da população. Afirmo isso com conhecimento de causa, pois não foram irrelevantes os 06 anos que passei na UFPE estudando ciências sociais aplicadas, compreendendo como se deram os processos históricos e políticos de formação de nossa sociedade.
Mas, essa reflexão não é privilégio apenas de quem estudou não. Basta refletir os acessos nunca vistos antes do Governo Lula, a financiamentos educativos acessíveis, aumento da capacidade de consumo (poder de compra), financiamento com baixos juros da primeira moradia, entre muitos outros.
E aviso aos preconceituosos, que não estou sendo incoerente não... continuo defendendo meus princípios cristãos. Eles continuam sendo a direção da minha vida, embora meu voto em momento algum tenha sido religioso, como fui preconceituosamente apontada. E aproveito para esclarecer que os planos de governo de Aécio Neves nada tem de novos, muito menos de cristãos.
Eis aqui o principal, dentre os muitos outros motivos:

Considero inegável a dívida histórica dos governos brasileiros ao longo de sua história, com a classe menos favorecida socioeconomicamente. Considero ainda que os programas de transferência de renda foram sim, em algum momento, uma proposta justa para permitir às pessoas excluídas do processo produtivo e reflexivo em que estão inseridas, um mínimo de acesso aos mínimos sociais inerentes às necessidades da condição humana, conforme preconiza a Constituição do país.
O que não dá para admitir, é a hipocrisia ideológica de um partido cujas práticas históricas sempre favoreceram o discurso classista do conhecimento e acesso de uns, em detrimento de outros. O que não dá para admitir, é ver um candidato cuja ideologia política sempre esteve do lado oposto de qualquer programa que beneficiasse os pobres de nosso país, um governo que sempre incentivou e apoiou práticas de exploração dos empresários sobre os trabalhadores, que sempre combateu programas como o Bolsa Família, dizer hoje que pretende transformar uma proposta paliativa para corrigir uma desigualdade de acessos histórica, numa política de Estado.
O Bolsa Família sempre foi criticado pelos tucanos, que muitas vezes chamou os beneficiários de preguiçosos e classificou-os como viciados das tetas do Estado. Defendo a ideia que o programa deveria servir apenas de forma temporária para corrigir uma distorção histórica, porque não é estabelecendo-o definitivamente como uma prática de “esmolas” que muito se assemelha ao “voto de cabresto”, que ganha o povo pela barriga, que as mudanças tão defendidas vão de fato acontecer.
O povo brasileiro não precisa mais de esmolas, precisa de uma proposta comprometida com a superação de sua condição marginal. Que eleve sua criticidade e lhe dê oportunidades e acessos para que aprenda a pescar seu próprio peixe.
Votar em Aécio Neves ao meu ver, significa não uma opção de MUDANÇA para o nosso país, como o seu discurso de campanha tenta convencer. Afinal, o que há de novo no neoliberalismo? Talvez apenas o cinismo de utilizar-se de programas sociais com um discurso disfarçado de preocupação e superação das mazelas sociais. O que há de novo em suas propostas de privatização, livre comércio e diminuição de gastos do governo?
Ressalte-se aqui, que essa redução de gastos não se refere ao dinheiro empregado em favor da elite do país não, muito menos ao dinheiro aplicado em seus governos para financiar o nepotismo e os muitos benefícios parlamentares. Mas, significa falar na retirada do Estado cada vez mais das políticas públicas e sociais em favor das privatizações, como aconteceu com a Celpe aqui em nosso estado. E hoje o que temos? Uma empresa estrangeira que fornece nossa energia a um preço exorbitante com um serviço péssimo, além de enriquer seu país a nossas custas.
Se hoje a saúde está ruim e as escolas não tem qualidade, saibam que a proposta de Aécio é privatizar as Universidades Públicas. Vai acontecer mais ou menos como na saúde, se queremos atendimento de qualidade, teremos que pagar por isso, como não bastasse a enorme carga tributária que carregamos nos ombros. Assim, o governo “economiza nos gastos” e sobra mais dinheiro para os bolsos corruptos que governam.
Se não acreditam, leiam essa matéria:


Enfim...
Antes de adotar o discurso antipetista, procure entender a história ideológica do PSDB, assim como os conceitos de privatização, desregulamentação, mercados abertos, retirada do estado dos mínimos sociais.
Se ainda assim, continuar a defender o voto em Aécio, defenda então seus princípios neoliberais contidos em seus projetos de sociedade, ou admita que você não entende realmente nada de política, apenas está sendo levado pela opinião alheia e eu respeitarei e defenderei seu direito à diferença, mas por favor, não me venha com discurso vazio porque isso não traz nenhuma contribuição para a construção de uma sociedade melhor.




quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Amizades... "sem melindres"...

A origem etimológica da palavra amizade não pôde ser determinada com precisão. Alguns estudiosos atribuem o termo ao vocábulo latim amicus (“amigo”) que, por sua vez, deriva do termo amore (“amar”). Contudo, de acordo com alguns especialistas, amigo seria um vocábulo grego composto por a (“sem”) e ego (“eu”), pelo que amigo deverá significar qualquer coisa como “sem o meu eu”. 


Em todo caso, falar de amizade é muito mais que falar de relações interpessoais, é mais ou menos como falar de uma parte da sua alma que vive fora de você e que te completa, mesmo sendo muitas vezes tão diferente. Ser amigo é ser alma, corpo e coração. É olhar além de nossas expectativas, as necessidades da sua outra parte, aquela que vive fora de você.

Poetas dizem que amizades são como o sol, nem sempre estão visíveis, mas em alguns momentos estão em outros lugares, iluminando a vida de outras pessoas, e isso não significa que você é menos importante. Uma pessoa um pouco mais inteligente, valorizaria mais um amigo com essas qualidades. 
Bastaria pensar que ninguém pode ser tão bom amigo se não é tão boa pessoa, tão bom ser humano... Não acha?

Se as pessoas compreendessem e respeitassem as diferenças, descobririam valiosos elementos de crescimento pessoal. É muito pesado e desagradável ser amigo de pessoas reclamonas, murmurantes, que não veem graça nem razão para nada e vivem a  te cobrar comportamentos e atitudes que nem mesmo justificam a necessidade ou vontade que dizem ter de alguém.

É irracional ser assim... Afinal, que prazer pode sentir alguém em carregar o peso de uma "amizade" tão melindrosa nas costas?
Amizade é um amor que tal qual o "Eros" necessita de liberdade para sobreviver. Necessita de segurança, confiança, verdade. Sim, verdade.... E uma verdade que pode ser dita sem medos, que pode ser dita ainda que não possa ser compartilhada, porque o verdadeiro amigo, escuta e sobretudo te ama mesmo que o seu modo de ser, viver e pensar estejam totalmente em desacordo com o que acredita. E te falam sobre qualquer coisa, porque tem a certeza que com você não haverá melindre algum...




Faça uma auto análise... De vez em quando é bom para limpar do coração aqueles lixos acumulados  que carregamos e ainda fazemos as pessoas carregarem conosco. Se ainda assim nada mudar, algo deve estar errado. Será que é no mundo? Ou será que é em você? Nesse caso, acredito que valerá a pena ler alguns textos do Blog a seguir...

http://acriancainterpretada.blogspot.com.br/


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Onde está Deus quando estamos em lutas?



Nas duas últimas semanas um turbilhão de sentimentos e pensamentos tem ocupado boa parte do meu tempo, das minhas conversas diárias e auto motivacionais com minha amiga blogueira Beka Isis em nossas longas “viagens” à caminho do trabalho.
Temos trocado muitas idéias e opiniões sobre o assunto e tentado esgotar nossos questionamentos. Definitivamente, chegamos a conclusão que não dá pra compreender como algumas pessoas conseguem ser tão auto destrutivas... Ou melhor, eu consigo, e só vejo uma causa: não conhecem o seu Criador.
Por mais problemas que se possa ter, todos são passageiros, ainda aqueles que os nossos olhos não deixam ver possibilidade de solução. De uma forma agradável ou não a nós, eles um dia deixarão de fazer parte de nossa vida. Mas podemos fazer isso acontecer mais depressa, sem tanto sofrimento.
Há mágica? Encanto? Não. Há apenas a possibilidade concreta de alcançar isso por meio de nossas escolhas.
Caro leitor, é fato que não temos o controle de nossas vidas. Não sabemos se levantamos vivos de onde estamos sentados, não temos nem mesmo segurança de que iremos acabar de ler esta postagem. Mas, enquanto temos o fôlego de vida que Deus soprou em nossas narinas, podemos escolher onde queremos gastar nossas energias.
Se não temos o que fazer para mudar uma situação, por que não experimentamos mudar nossa forma de olhar para ela? As coisas mais ruins que me aconteceram na vida, foram as maiores oportunidades que eu tive de crescimento, de amadurecimento, de rever conceitos e preconceitos carregados como fardos pesados nos meus ombros caídos.
Onde está Deus? Resposta simples. Ele está onde você o colocou. Se você o colocou em segundo plano, como quer que Ele esteja no controle? Se acha que suas forças, suas opiniões e frustrações devem conduzir seus passos pessimistas da vida, como espera que Deus venha a agir em seu favor?

É mais fácil né, culpar a Deus pela sua incapacidade de ser grato minimamente por ter tido a grande oportunidade de alcançar as misericórdias do Senhor a cada manhã quando você abre os olhos? Acorda leitor? O mundo não para enquanto você se lamenta, mas Deus muda situações quando você se dispõe, ainda que sejam apenas dentro de você, que cá entre nós, é a tarefa mais difícil que alguém pode dar a Deus. Pense nisto...

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Eleições...sem melindres...

Às vésperas das eleições eu me peguei pensando na necessidade emergente de reformas de várias naturezas em nosso país. Desde os tempos da faculdade, essa questão incitou um incômodo em mim, mas eu nunca me debrucei mais profundamente sobre o assunto.

Este ano, tivemos por algumas vezes, dias de terror. Greve de policiais, greve de rodoviários, insegurança e caos numa sociedade civil desnorteada e imersa em um processo esquizofrênico que sequer consegue discernir os acontecimentos em sua dimensão.

Temos presenciado dias difíceis, de valores invertidos e lógicas deturpadas, alienadas por uma onda de malabarismos promovidos nas redes sociais. A publicidade nunca esteve tão em alta e vale publicizar qualquer acontecimento, ainda que não se tenha conhecimento algum acerca dele.

Vimos isso acontecer claramente nas manifestações Brasil afora em 2013. Vimos se repetir até nos movimentos sociais, a exemplo do "Ocupe o Estelita”. Infelizmente temos vistos causas sérias, importantes e definidoras do processo de desenvolvimento e reprodução social, serem levadas a esmo como um evento, um lazer em dia de domingo para dar ibope nas redes sociais.

Sabemos que há pessoas sérias e o movimento é legítimo. O problema é essa “massa de manobra” que anda sem saber onde está indo e o que está buscando.

E tudo se repete mais uma vez com o impasse e contradição do Poder Judiciário do nosso país, como se não bastasse a lambança que é nosso regime político por meio do Executivo e Legislativo, com todas as suas benesses e vaidades.

É inacreditável! Vamos ver agora se o gigante está acordado ou bem sentado em sua poltrona esperando o aumento das passagens, já que alguém terá que pagar a conta dessa baderna.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Por que "Sem Melindres?..."

Uma pessoa melindrosa é aquela que se ofende e se magoa com facilidade. Aborrece- se com tudo e com todos, sem que haja grandes motivos para isto. Guarda ressentimento por longo tempo, pois enxerga maldade em todas as atitudes que contrariam seu modo de pensar ou agir. É incapaz de compreender, aceitar e perdoar as faltas dos seus semelhantes. Uma pessoa melindrosa não busca esclarecer os pontos obscuros de uma determinada situação, preferindo julgar-se injustiçada e incompreendida.
Melindrar-se significa perder ótimas oportunidades de crescimento e aprendizado, pois aquele que se melindra, não consegue distinguir o certo do errado, o que é bom do que é ruim.
Quando nos sentimos ofendidos ou ficamos magoados facilmente, aqueles que nos rodeiam afastam-se de nós, pois nunca sabem o que dizer ou o que fazer para nos agradar. Sabem que uma palavra mal colocada pode nos trazer grandes aborrecimentos. Passamos a ser um problema na vida daqueles que convivem conosco diariamente. Tornamo-nos pessoas amargas e, consequentemente, solitárias.
Mas, se por um lado, existem aqueles que se magoam com facilidade, também existem os que, “auxiliados pelo melindre”, ofendem facilmente. Impõem suas opiniões arbitrariamente, não aceitando pontos de vista diferentes dos seus; quando chamadas a orientar ou aconselhar, escolhem palavras duras e agressivas; não sabem ser compreensivas e amáveis com aqueles que lhes procuram.
Se não devemos mais sentirmo-nos melindrados, muito menos devemos ser os causadores das mágoas dos que nos rodeiam.



É tão simples viver bem com o próximo. Não sei porque as pessoas fazem questão de complicar tanto...

Portanto, SEM MELINDRES porque ser feliz é bem mais importante.


Alexandre Ferreira (Adaptado)